Pensamento de ontem

Eu me vejo parecida com a  Liz em alguns momentos, como no trecho que citei no outro post (clique para ler o post). Mas eu escreveria um pouco diferente.
Quando eu amo você eu quero te dar tudo, te proteger de tudo, te fazer sentir a pessoa mais especial e amada do universo. E quando, finalmente, te ver sorrir feliz por causa dessa sensação, eu começo a pensar em criar novas formar de te amar mais e mais.
Porque quando eu amo, é muito e é tudo.
Eu não sei amar mais ou menos, um pouquinho. E, quer saber? Nem quero aprender. Amar pra mim é isso, se ocupar em fazer alguém feliz, se dedicar para fazer a vida dela melhor, mais doce e mais alegre.
Quando eu amo você, não é 8 ou 80, é tudo ou nada.
Porque eu não preciso de muito, se eu amo você, só preciso que você esteja aqui e se deixe amar.

Se deixar amar não é coisa muito fácil, é preciso entrega e nem todo mundo está apto ou desejando se entregar a outro, mesmo que este o ame de verdade.
É preciso um tanto de coragem para entregar seu ser para ser amado, é preciso coragem e generosidade. E se a pessoa não está disponível para isso, não há muito o que se fazer.

Hoje eu entendo melhor os anseios da Liz, o seu amor e depois sua desistência. Ela teve que desistir de um amor enorme e optar por ela própria. Afinal nós podemos sacrificar algumas coisas por um grande amor, mas não podemos sacrificar a nós mesmos. Fazer o outro feliz é maravilhoso desde que para isso não seja preciso esquecer de si mesmo, se auto mutilar, dilacerar seu ser.

Alguns momentos de felicidade plena em outra direção fazem uma verdadeira implosão dentro da gente. Perceber e sentir que a felicidade não está genuína e unicamente ligada aquela pessoa que amamos é uma sensação imensamente libertadora.
Acredito que seja a forma mais saudável de sair de uma situação dessas, experimentar e honestamente procurar outras formas de sentir prazer e felicidade.
Amor é para ser bom, não é para trazer conflito e dor. Amor é para deixar a vida mais leve. Talvez não o tempo todo, mas pelo menos, na maior parte do tempo.
Algumas horas de prazer seguidos de dias de tormento só ficam bem em novelas, filmes e romances. E mesmo eles tem duração determinada.

2 comentários:

  1. Quanta maturidade
    Nesse teu jeito de amar
    Melhor ainda se for verdade

    Beijos

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  2. Flavito ... Se é verdade? Só as minhas vítimas podem dizer, né?
    Não sei se é maturidade, mas sei que sou assim. Diante da dificuldade que as pessoas tem em se autoconhecerem, chegar até aqui já é algo que posso me orgulhar.
    Se é verdade? Para saber, só se entregando.
    Bjsss

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