Pessoas e seus universos

Existem pessoas que possuem um universo tão acolhedor que se torna difícil não se sentir a vontade, sentar, tirar os sapatos e apreciar a vista.
Eu queria que o meu fosse assim, mas de fato, não o é. Talvez a vista seja bela, mas entrar, não é coisa das mais fáceis.
Existem universos tão familiares que é impossível não se sentir parte. É como se você sempre tivesse passeado por ali, só não sabia.
É bom se sentir parte de alguma coisa, não é essencial, mas acaricia. É uma sensação boa.
É bom estar consciente. É bom, é muito bom estar aqui, estar presenciando cada novo movimento se formando ao meu redor.
E é maravilhoso poder observar pelas frestas o que está na essência de tudo, o que se produz e o que já vem pronto.
E ainda, sentir, nem que seja de leve, porque é tão bom estar aqui e desfrutar desses encontros.
Eu estou entusiasmada!

Um comentário:

  1. Tenho a impressão de que não é o "universo pessoal" faz uma pessoa ser percebida como acolhedora.
    Não é o conforto.
    E digo isso, porque as pessoas que convivem comigo me acham "acolhedor" e eu não sou do tipo "confortável".
    Aliás, gosto de tirar meus amigos de sua zona de conforto. É divertido e oferece uma boa oportunidade para desenvolvimento pessoal (amigo é para essas coisas).
    Há alguns anos, resolvi tentar entender porque as pessoas, e particularmente as mulheres, se sentiam acolhidas e serenas na minha companhia, apesar do meu temperamento provocante.
    Concluí que é porque eu não costumo julgar as pessoas. Normalmente gosto delas pelo que são, me interesso por suas "esquisitices", aceito seus sonhos politicamente incorretos e estimulo-as a gostarem de si mesmas.

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