Não complique o que é simples

Um mestre oferece um melão a um discípulo.

- Que te parece o melão? - pergunta-lhe. - Tem bom gosto?

- Sim, sim ! Muito bom gosto! - ouve o discípulo.

O mestre faz então outra pergunta:

- O que é que tem bom gosto, o melão ou a língua?

O discípulo reflete, confunde-se e retruca:

- O sabor provém da interdependência, não só do gosto do melão e da língua, mas igualmente da interdependência da...

- Idiota! Tríplice idiota! - atalha o mestre, colérico. - Por que complicas o teu espírito? O melão é bom. Gosto se explica por esse único aspecto. A sensação é boa. É o suficiente.

Os pensamentos pessoais limitam, categorizam e complicam.


Recebi por e-mail da Marcela que foi um dos presentes que a vida me deu nos últimos tempos.
Achei pertinente neste momento de exercitar estar presente, de viver o presente. Para tentar não se deixar levar pelas teias das complicações ilusórias que criamos para nos dificultar a caminhada.
Muitas vezes é tão simples que deixamos de desfrutar por achar que  "quando a esmola é demais o santo desconfia".
A resposta pode ser tão simples como esta: 
"Gosto se explica por esse único aspecto. A sensação é boa. É o suficiente."




Namastê 

Um comentário:

  1. Plenamente de acordo... a gente não precisa de explicações para sentir.

    ResponderExcluir

Fique a vontade e entre na conversa!