Há uma mulher em mim que grita, e outra que apazigua;

Há uma mulher em mim que pede colo, e outra que desfere gemidos;

Há uma mulher em mim que deseja, que ascende, que desvela, e outra que guarda os segredos inconfessáveis;

Há uma mulher em mim que bate, que morde, que arranha, e outra que acaricia;

Há uma mulher em mim que pede um tapa, e outra que pede um beijo na testa;

Há uma mulher em mim que fala palavras saborosas ao ouvido, e outra que chora;

Há uma mulher em mim que arde, arde e quer sempre mais dessa volúpia e a outra que diz que está na hora de ir.

E, eu respiro fundo, ascendo um cigarro, e vou embora sem olhar para trás.

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