Durma medo meu

Me desculpe, não sei se posso te deixar entrar.
Aqui dentro há um universo que precisa de cuidado porque foi reconstruído com muito amor e carinho.
É como se um jardim precisasse dos cuidados do jardineiro mas ao mesmo tempo temesse que ao entrar ele pisasse em algo que não visse, mas que compunha o jardim com delicadeza.
Por que sempre tem que haver uma renúncia?
E é o medo de deixar entrar com o medo de deixar passar, um contradizendo o outro como se um duelo de espadas estivesse constantemente acontecendo no meu peito.
Medo de recomeçar, de parar, de se arrepender depois, medo, medo.

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