A arte de "O Curioso Caso de Benjamin Button", de David Fincher




Eu confesso que fui ao cinema sem muitas informações sobre o filme, vi um trailler e achei interessante, depois uma amiga foi ver e disse que foi um dos melhores filmes que ela assitiu. Eu lancei a idéia para alguns amigos e combinamos a sessão.
Meu encantamento começou logo, na narrativa de Benjamin sobre sua própria vida, de uma forma sensível e até terna, ele conta seu nascimento, que poderia ser um drama, um horror, mas, de um jeito tão especial, doce, que eu não consegui pensar na feiúra que ele nasceu, somente no amor que a mãe de criação dele, Queenie (Taraji P. Henson) tinha no coração por qualquer ser humano.

Aliás, a mãe dele é um personagem que trás boa parte do filme como uma lição de vida, mulher forte, alegre, otimista, positiva e sábia, de uma sabedoria daquelas que vem da essência inegável do espírito.
O filme me tocou, não me trouxe nada de novo em reflexão, porque encontrei nele muitos pensamentos que já me são íntimos, porém me trouxe aquela sensação de bem estar que só uma bela obra de arte permite.
A idéia de aproveitar os momentos da vida porque são únicos e não voltam, a certeza de que a vida nos proporciona encontrar pessoas maravilhososas e que, apesar de querermos muito, o enlace de vidas não se torna possível, e ao mesmo tempo o desejo de que tudo pode acontecer, pois ninguém sabe o que nos espera.


Eu sai do cinema com aquela sensação de êxtase contemplativo, que me arrebata quando sou tocada por alguma forma de arte que fala com minha alma.
O filme realmente é bom, o roteiro, os atores, a fotografia, a trilha sonora, todos os detalhes que cuminam numa harmonia perfeita para a melhor melodia da linguagem da alma.
E arte para mim é exatamente isso, sentir este bem estar, este êxtase produzido pelo belo, pela sintonia de outros sentidos estimulados pela criatividade sensível de outro ser humano.
Este filme me deixou feliz!

7 comentários:

  1. Pelo que li o filme é ótimo.

    'A idéia de aproveitar os momentos da vida porque são únicos e não voltam'

    Aproveitar a palavra certa pra veida, acho que as nossas alegrias estão em pequenos detalhaes como ir ao cinema e assistir um bom filme como esse e pensar, ainda mais com acompanhia de amigos.

    Abraços.

    ResponderExcluir
  2. Ouvi muitos comentários a respeito, inclusive que lançaram ate um album de quadrinhos mas ainda nao assisti, e pela sua descrição parece mesmo otimo.
    Devo ir.
    Besos

    ResponderExcluir
  3. Esse eu vou ver. Gostei muito da postagem rica em detálhes. Bj

    Coloca sua máscara para sobreviver.
    Sorri, chora, fica brava, faz pirraça.
    Desnorteada sente que vai enlouquecer
    e como palhaço acha graça da desgraça.
    No picadeiro da vida faz malabarismo,
    mágica e se arrisca no globo da morte.
    Sofre inquieta sem entender o absolutismo,
    o desmando de gente que se acha forte.
    Parem com esse falso espetáculo,
    deixem que a máscara do palhaço caia,
    que consiga atingir seu pináculo
    mesmo que só consiga vaia.

    desconheço o autor,
    se alguém souber...

    ResponderExcluir
  4. Já ouvi comentários,mas ainda não assisti,pelo que descreve parece ser muito bom,assim que eu puder programo de ir assistir também hehe.

    Bjus...Daya.

    ResponderExcluir
  5. Chico, obrigada pela visita, é sua primeira vez, espero que volte!

    Ramirez fazia tempo que não aparecia, foi ver sua carinha por aqui!

    ResponderExcluir
  6. Tossan, só vc mesmo pra fazer de um comentário um deleite, volta, volta! Rsss

    ResponderExcluir
  7. Daya, obrigada pela vista, volte sempre!

    ResponderExcluir

Fique a vontade e entre na conversa!