“Só começa a viver quem já perdeu tudo” (Ultimate gift).
Às vezes o tudo é somente aquilo que temos de mais precioso e é diferente para cada pessoa.
Cada um cria e valoriza o seu próprio tesouro. E, pode ser que aconteça de se enganar, e valorizar algo que só parece importante, mas não é.
Seria tão mais fácil dar o devido a valor ao que é realmente importante, sem que fosse preciso prová-lo com a perda, o risco.
Um dia perfeito com pessoas que se amam pode parecer efêmero, mas é um tesouro inestimável, e talvez existam pessoas que passem a vida inteira sem experimentar.
Uma vez eu senti que estava acabada, que tudo tinha desmoronado a minha volta.
Eu me senti a pessoa mais perdida da face da terra, meu chão sumiu e eu comecei a cair, cair e cair, num poço que eu não via o fundo, era somente uma descida sem fim.
Até que ... tuuummm. O fundo do poço chegou e eu percebi que o fim não havia chegado, era só o fundo poço e eu ainda estava viva.
E, quando se está viva no fundo do poço não há muito que fazer a não ser começar a procurar a superfície. Foi o que eu fiz.
Naquela ocasião não tive forças para buscar uma mão que me impedisse de cair tão fundo.
Hoje eu penso que seu eu caísse novamente não precisaria de forças para buscar ajuda, ela simplesmente viria sem que eu precisasse sequer pensar.
Meu maior tesouro são as pessoas que eu amo, aquelas que me estendem a mão sem eu pedir, aquelas que sabem sem que eu precise falar. Os meus amigos são o meu tesouro.
Minha idéia era escrever uma coisa e acabou que saiu outra.
A escrita para mim é assim, um filho que eu ainda não sei o sexo, não vi a cara e quando nasce é uma surpresa.
Minha escrita é livre e nem sempre publicável, mas quando nasce vem lá do fundo da minha alma como um grito suplicando liberdade. Um grito que eu atendo e deixo solto.
Ultimamente tenho achado tudo muito difícil...
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