Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo - Zygmunt Bauman

Eu gosto muito de quem me provoca a reflexão, principalmente de forma inteligente e visivelmente motivada daquele lugar onde poucos param, de onde se observa a humanidade essencial de cada um. Expressar uma reflexão ainda que não agrade é de uma beleza incontestável.
Não precisamos concordar para respeitar.
Um homem de 91 anos, que observava incessantemente o ser humano e a caminhada da humanidade, era assim que eu o via. Tem meu profundo respeito e admiração. Um dos maiores pensadores do nosso tempo atual, visto por alguns como pessimista, mas por mim, pessoalmente, como um observador incessante, que nos dizia com a maior delicadeza, "viva na pele, no coração, viva na presença e cuide de suas relações... é isso que vale a pena"

"Em nosso mundo de furiosa individualização, os relacionamentos são bençãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro", escreveu o filósofo polonês em 'Amor Líquido'. Bauman que se foi hoje, aos 91 anos.

"...tudo que era sólido se liquidificou. De acordo com o conceito - modernidade líquida, agora “nossos acordos são temporários, passageiros, válidos apenas até novo aviso”.


"Em nosso mundo de furiosa individualização, os relacionamentos são bençãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro. Na maior parte do tempo, esses dois avatares coabitam - embora em diferentes níveis de consciência. No líquido cenário da vida moderna, os relacionamentos talvez sejam os representantes mais comuns, agudos, perturbadores e profundamente sentidos da ambivalência." Trecho extraído do livro Amor Líquido.

“Tudo é mais fácil na vida virtual, mas perdemos a arte das relações sociais e da amizade”

“Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo”

“O Amor É Mais Falado Do Que Vivido E Por Isso Vivemos Um Tempo De Secreta Angústia”

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