Do amor e essas coisas

“Na melhor das hipóteses o amor é uma convergência de muitos desejos, alguns deles sexuais, outros éticos, muitos diretamente práticos, outros pouco românticos e fantásticos. No amor não queremos só sexo e segurança, mas também felicidade, companhia, diversão, alguém para viajar, sair, ouvir conselhos, ter orgulho desse alguém, enfim, uma associação com quem é uma vantagem social e um aliado, alguém com quem vamos dividir o trabalho doméstico e aumentar a renda da casa, alguém de quem podemos depender na hora dos problemas e nos consolar nos momentos de tristeza, e por aí vai. Na realidade, gostaríamos de tudo isso, emoções e constância, excitação e segurança, e de preferência tudo junto, num só pacote, um pacote supostamente garantido pelo amor.” Regina Navarro.
Não parece muita expectativa para colocar nas costas de um ser humano?
Você tem consciência de que precisa ser muito bom, beirando a perfeição para oferecer isso a alguém, se nem para si mesmo você consegue?
Vai meditar, fazer terapia, vai se conhecer melhor!
Vai viajar só.
Fique algum tempo só consigo mesmo e experimente a companhia.
Se você não conseguir suprir a si mesmo, saiba, não há quem possa.

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