Surfando com a vida

Eu gosto muito de fazer analogias para expressar minhas reflexões e acaba virando um exercício de apreciação e busca por clareza, principalmente quando envolve a natureza e seus fenômenos.
Então, eu imagino a vida emocional como o mar, cada momento íntimo uma praia, com suas belezas e particularidades, com seus encantos imediatos e seus mistérios convidativos. E viver é como surfar.
Assim como o perfil da praia, também são os visitantes dela, aqueles que nos sentimos atraídos e, por sorte ou falta dela, nos relacionamos.
Quando, e é raro, estamos alinhados, nos encontramos numa praia tranquila e nos atraímos por pessoas que buscam essa tranquilidade.
Raro, não se iluda.
Normalmente, nós estamos na praia X querendo estar na Y com pessoas Z.
A confusão é interna, acontece dentro e se manifesta fora por consequência, e por ressonância os encontros se dão.
Viver é como surfar, ninguém pega uma onda por você. No máximo, alguém torce muito e te observa, (com sorte) carinhosamente na areia. Mas lá no mar, é você e a onda.
Quem cria o mar? Quem faz as ondas selvagens? Quem quer emoções fortes?
Cada um de nós desejamos e desenhamos a própria praia. É criação própria.
Como está sua praia? Que tipo de onda anda surfando? Surfando ou sendo engolido por elas? Quem te observa da areia? 



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