Apesar de ser um tanto tarde, de estar cansada e com sono, eu resolvi escrever na ânsia de tentar imortalizar este dia.
Um dia de emoções muito fortes, palavras muito retas, verdadeiras e que me emocionaram muito.
Estive com um amigo, querido e amado, daqueles que o amor já transcendeu para o outro lado, outra dimensão. Tivemos um conversa mais do que agradável, uma conversa de almas.
Eu fico imensamente grata à vida por esta oportunidade, por este desfrute, e pelo presente de tê-lo por perto, pude dizer isso pra ele, então sou grata também por isso. Você é um presente na minha vida, obrigada!
A parte que me motivou a escrever é outra.
Eu tenho um filho que não saiu da minha barriga, o Guilherme. A mãe do Guilherme é a Fabiana, foi da barriga dela que ele saiu. No entanto o amor que eu sinto por ele é tão grande, mas tão grande que faz com que tudo faça sentido, a vida, o mundo, o céu, o sol, o mar, enfim como se tudo fizesse sentido por ele existir.
Hoje estávamos os três abraçados, eu, ele e a mãe, e ela me deixou tão emocionada ao me dizer que eu fazia parte da família que eu sou mãe dele também que eu gostaria de agradecer a ela. Agradecer por ela ter gerado meu filho de coração, por ela ter deixado que ele me amasse, me aceitasse, me recebesse em sua casa mesmo depois da minha separação do pai do Guilherme, enfim por ela ser boa comigo sem qualquer obrigação, simplesmente porque é. Agradeci a ela e ao marido por terem aberto a casa deles para mim, eu não sei o que seria de mim sem poder ver o meu filhinho.
O meu filhinho do coração, de um amor infinito.
E ele abraçado com nós duas, "minha mãe verdadeira e minha mãe postiça" me fez tão feliz que eu vim chorando até chegar em casa de pura emoção.
Eles abriram a porta da casa deles para que eu pudesse estar com o meu filhinho, ela permite que ele venha dormir na casa para que nosso amor esteja sempre vivo e presente e por isso eu jamais teria como descrever em palavras o quanto eu sou grata e o quanto isso me deixa feliz.
Depois de todos estes anos eu ouvi dela palavras tão fortes e doces que eu jamais imaginaria. Ela me agradeceu por ajudar a criar o filho dela, ela me agradeceu por amá-lo, me abraçou, me disse que somos amigas, que eu sou da família, que a porta da casa dela estará sempre aberta para mim e que eu posso leva-lo comigo sempre que ele quiser.
Obrigada do fundo da minha alma por me permitir na vida da sua família, por me deixar amar seu filho, por aceitar que ele tambem me ame, obrigada, obrigada.
É a vida! É a minha vida!
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