Aquela inundação de sensações sem nome, aquele sentimento sem referência, aquele grito calado. Descobri o que foi aquilo.
Uma de nós se deixou levar e as outras não gostaram da ressaca.
Aqui dentro moram algumas e o que faz bem é indiscutível, mas o que não faz...é questionado sem defesa.
Eu estava um tanto frágil e me deixei levar pela onda de uma sensação ilusória e fulgáz de bem estar, quando acordei já era dia e eu sentia um gosto amargo na boca. O dia estava nublado e meu coração mais aflito do que antes.
Vi diante de mim a consciência de que a unica pessoa responsável e capaz de selecionar o que me faz bem ou não sou eu mesma, não posso transferir isso para outra pessoa, pois certamente ela não saberá o que fazer, por onde começar.
Percebi que aquela posição desconfortável em que eu estava, fui eu mesma que me coloquei.
Agora já passou, meu respeito pelas minhas outras está restaurado e o dia de sol voltou a brilhar.
Respeito por mim é desejar por perto o que me faz bem, o que me faz feliz, o que agrada a minha alma, meu coração e minha mente.
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