Amar é perceber a necessidade do outro. Perceber, se importar, cuidar, não quer dizer satisfazê-la indiscriminadamente.
O clichê me desaponta., a banalização me decepciona. O que me toca? A verdade, a lucidez, a sabedoria.
O vislumbre da lucidez é estarrecedor sem sabedoria. A sabedoria é o caminho.
Somos tão primitivos que não suportamos a verdade nua, pura, essencial, por isso nos iludimos.
Pessoas raras produzem relações raras, relações que não são modelos, relações construídas fora dos padrões. Relações puras.
O segredo é identificar o papel exercido de cada um na sua vida e o seu na vida de cada um. Sem conflito, mas repleto de aceitação e compaixão.
Se importar com o que magoa e o que faz feliz, isso é cuidado. O amor exala cuidado, delicadeza, generosidade, gentilieza, atenção. Fica fácil identificar assim, o cheiro do amor vai longe.
Saudade do garoto do portão, ele é tão doce e fugaz. Ele chega sem avisar, mas sabe exatamente a hora de partir e não fica para as despedidas. É como algodão doce!
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