Um passarinho e Osho

Se você fosse um passarinho;
Eu iria te querer no meu jardim, plantaria flores e frutas para te seduzir;
Se você fosse um passarinho;
Saberia onde encontrar um lugar para pousar, para onde ir;
No meu jardim teria seu ninho, sua comida e os meus olhos para te olhar;
Ah se você um passarinho...
Eu iria acordar bem cedo para te ouvir na minha janela chegar.
Eu não quero muito, passarinho, só te amar!

Algumas palavras do Osho que eu gosto:

"Primeiro Seja - Relacionar-se é uma das maiores coisas da vida: é amar,compartilhar. Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter (amor). Quem se relaciona respeita e não possui. A liberdade do outro não é invadida, ele permanece independente. Possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar. Relacionar é um processo. Relacionamento é diferente de relacionar-se: é completo, fixo, morto. Antes devemos nos relacionar conosco mesmos e escutar o coração para a vida ir além do intelecto, da lógica, da dialética e das discriminações. É bom evitar substantivos e enfatizar os verbos. A vida é feita de verbos: amar, cantar,dançar, relacionar, viver.
O Outro Dentro de Você - Nada machuca mais do que quando um sonho é esmagado, uma esperança morre, o futuro se torna escuro. A frustração representa uma parte muito valiosa no crescimento espiritual. A nova psicologia está baseada nas experiências da escola mais antiga, tantra.Qualquer um que seja dependente de alguém, odeia essa pessoa.
Ciúme - Quando há atração sexual e o ciúme entra é porque não há amor. Há medo, porque o sexo é uma exploração. O medo se torna ciúme. Não se pode amar alguém não-livre, pois o amor só existe se dado livremente, quando não é exigido, forçado e tomado. Quanto mais controlamos, mais "matamos" o outro. As causas do ciúme estão dentro de nós; fora estão só as desculpas. O amor não pode ser ciumento. Ele é sempre confiante. Confiança não pode ser forçada. Se ela existir, segue-se por ela. Senão, é melhor separar, para evitar danos e destruição e poder amar outra pessoa. Quando amamos alguém, confiamos que não quererá outro. Se quiser, não há amor e nada pode ser feito. Só através do outro tornamo-nos conscientes de nosso próprio ser. Só num profundo relacionar-se o amor de alguém ressoa e mostra sua profundidade: assim nos descobrimos. Outra forma de auto descoberta, sem o outro, é a meditação. Só há dois caminhos para chegar ao divino: meditação e amor."

Algumas palavras somente para dizer o quanto é bom amar e ser livre, ser livre e amar.
Somente deixando livre é que se pode dar a possibilidade do outro querer e ter a atitude de voltar; e esta volta é sempre melhor do que a última!

Eu preciso ser livre para exercitar meu desejo de ficar ou de ir.
" Respirar o amor, aspirando liberdade". Como cantou muito bem alguém por ai.

2 comentários:

  1. Achei o texto sobre o ciúme um tanto limitado. O ato de confiar na exclusividade, sugerido pelo texto, é um eufemismo retórico que remete à posse.

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  2. Flavito,
    Eu gosto das coisas que o Osho escreveu sobre relacionamento. Não quer dizer que ele tenha sido totalmente abrangente, tocando em todos os pontos.
    Ciúmes é matéria de muitas linhas, aqui, creio, encontra-se um aspecto.
    Eu não acredito que uma pessoa ciumenta não ame, eu só não quero uma pessoa ciumenta para amar.
    Eu acredito numa relação mais livre, sem posse.
    Ajustes sempre deverão ser propostos, afinal não é isso que a gente se propõe ao se relacionar?
    Adoro suas visitas madruguentas por aqui.

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