Símbolos que eu gosto - Significado de Japamala


Japa é uma palavra em sânscrito que vem da raiz verbal “jap”, que significa murmurar, sussurrar. É a prática feita pelos Yoguis na repetição em um tom de murmúrio de mantras, passagens das escrituras sagradas ou nome de alguma divindade.
A repetição desse mantra vira uma corrente de energia.
Mala significa cordão de contas, neste caso formando duas correntes: o japa – espiritual e o mala – material. Neste caso as energias espirituais invocadas “japa” energizam o “mala”.
O Japamala contém 108 contas ou múltiplos de 108. Chegar ao “meru”, conta central do mala, mostra que você fez o seu “japa” 108 vezes.
Completar esse circuito de mantras é um passo a mais no caminho da elevação espiritual. Cada volta realizada no “mala” é um degrau na escada para união com éter divino.
A Japamala, mais conhecida no ocidente como rosário de orações, é um objeto antiqüíssimo de devoção espiritual, sendo utilizada em muitas culturas e religiões para marcar orações ou mantralizações. Existem de diversos tipos, tamanhos e materiais e podem ter uma quantidade diferente de contas, de acordo com a cultura ou religião. No Hinduísmo ou Budismo se usam com 108 contas, havendo sempre uma conta maior representando a Divindade, ao redor do qual giram as 108 distintas manifestações, retornos ou encarnações. É a diversidade que gira em torno de uma única unidade
O japamala auxilia na concentração e na contagem da repetição até alcançar o número ideal cabalístico (108) que é outro poder realizador. Além disso, quanto mais ele é usado para recitar mantras, mais ele se impregna dessas energias e se torna um objeto sagrado protegendo aquele que o usa, pois o seu campo energético influi e altera positivamente o campo magnético do ser ou local onde estiver.
Na Bíblia diz que no princípio era o Verbo e que o Verbo se fez carne. Verbo é som, que é energia, e energia condensada é matéria.
No hinduísmo vemos que esse primeiro som, o verbo original de onde se propagou tudo que existe é o “om”. 
Gate gate paragate parasamgate Boddhi Svaha” cuja tradução é “indo, indo, indo além, indo mais além, alcançando a Luz – Assim Seja!”. Porque muitas vezes parece difícil demais alcançar alguns objetivos, principalmente a Iluminação Espiritual. Com esse mantra, conseguimos fazer uma coisa de cada vez, realizar o que é possível a cada dia, simplesmente andar pelo caminho. Assim, vamos indo, indo, indo além e mais adiante e, quando percebemos, já teremos alcançado.
Esse mantra é a própria utilização do japamala, um mantra de cada vez, uma conta de cada vez, indo mais além e alcançando o objetivo através da soma de todas as práticas.

O meu japamala é de rudráksha.
 Rudráksha significa lágrimas de Shiva. É o nome de uma semente considerada sagrada pelos hindus. Consta que ela contém uma bactéria que combate inflamações, infecções e outros problemas de saúde física, bem como influencia estados de paranormalidade. Essa bactéria estaria em estado de suspensão de vida enquanto seca e voltaria a reproduzir-se quando umedecida pelo contato com a pele. O fato é que ela é reverenciada e seus efeitos louvados até num Shástra, a Rudráksha Upanishad.

Pensamentos Desconexos

Existe alguma coisa que me prende aqui, mas eu estou indo.
O que permanece inalterado é o meu estado, não o meu agir. 
Ontem eu ficava olhando o seu ir e vir e isso me fazia ficar, hoje não é o bastante para não me deixar ir.
O ir e vir, o deixar ir, o desejo de segurar, tudo isso faz parte das emoções da hora, não muda nada se não houver a ação de fato.

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O prazer, seja ele qual for, me aproxima dos desejos da minha alma. Quando eu me delicio a minha alma sorri.

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Tudo que me movimenta, me traz de volta para mim.

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Quem disse que não podemos amar duas pessoas ao mesmo tempo deixou de olhar direito para alguém.

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A paixão preenche a noite como o azul preenche o céu. Que delícia desfrutar de um céu azul!

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Um amor que não reflete é como um sino que não soa.

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Eu sei que seus olhos falam mais do que a sua boca, mas ler olhares é coisa perigosa.

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Sabedoria é colher os frutos quando estão maduros e deixar o tempo cuidar do que ainda não chegou a hora.

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As vezes o olhar está tão cansado, viciado, alterado que simplesmente não vê.  Não adianta oferecer mais do que ele pode enxergar, ele não saberia o que fazer. Ofereça um colírio, é mais preciso!
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E, antes que eu me esqueça...
Minha rede social não é território que alguém possa demarcar.















**Lendo e pesquisando sobre os cães e a demarcação do território, descobrimos que , segundo especialistas no assunto, esta é uma necessidade nata do cão e os cães mais mandões costumam fazer "xixi" em pontos estratégicos da casa como, por exemplo, em objetos e móveis do seu dono, mas isso não pode ser considerado uma afronta e sim como uma necessidade do animal, um ritual para demarcar território, demonstrar sua liderança e construir um espaço que ele defenderá em caso de "invasores" como acontecia com seus ancestrais que viviam em matilhas.





Um passarinho e Osho

Se você fosse um passarinho;
Eu iria te querer no meu jardim, plantaria flores e frutas para te seduzir;
Se você fosse um passarinho;
Saberia onde encontrar um lugar para pousar, para onde ir;
No meu jardim teria seu ninho, sua comida e os meus olhos para te olhar;
Ah se você um passarinho...
Eu iria acordar bem cedo para te ouvir na minha janela chegar.
Eu não quero muito, passarinho, só te amar!

Algumas palavras do Osho que eu gosto:

"Primeiro Seja - Relacionar-se é uma das maiores coisas da vida: é amar,compartilhar. Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter (amor). Quem se relaciona respeita e não possui. A liberdade do outro não é invadida, ele permanece independente. Possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar. Relacionar é um processo. Relacionamento é diferente de relacionar-se: é completo, fixo, morto. Antes devemos nos relacionar conosco mesmos e escutar o coração para a vida ir além do intelecto, da lógica, da dialética e das discriminações. É bom evitar substantivos e enfatizar os verbos. A vida é feita de verbos: amar, cantar,dançar, relacionar, viver.
O Outro Dentro de Você - Nada machuca mais do que quando um sonho é esmagado, uma esperança morre, o futuro se torna escuro. A frustração representa uma parte muito valiosa no crescimento espiritual. A nova psicologia está baseada nas experiências da escola mais antiga, tantra.Qualquer um que seja dependente de alguém, odeia essa pessoa.
Ciúme - Quando há atração sexual e o ciúme entra é porque não há amor. Há medo, porque o sexo é uma exploração. O medo se torna ciúme. Não se pode amar alguém não-livre, pois o amor só existe se dado livremente, quando não é exigido, forçado e tomado. Quanto mais controlamos, mais "matamos" o outro. As causas do ciúme estão dentro de nós; fora estão só as desculpas. O amor não pode ser ciumento. Ele é sempre confiante. Confiança não pode ser forçada. Se ela existir, segue-se por ela. Senão, é melhor separar, para evitar danos e destruição e poder amar outra pessoa. Quando amamos alguém, confiamos que não quererá outro. Se quiser, não há amor e nada pode ser feito. Só através do outro tornamo-nos conscientes de nosso próprio ser. Só num profundo relacionar-se o amor de alguém ressoa e mostra sua profundidade: assim nos descobrimos. Outra forma de auto descoberta, sem o outro, é a meditação. Só há dois caminhos para chegar ao divino: meditação e amor."

Algumas palavras somente para dizer o quanto é bom amar e ser livre, ser livre e amar.
Somente deixando livre é que se pode dar a possibilidade do outro querer e ter a atitude de voltar; e esta volta é sempre melhor do que a última!

Eu preciso ser livre para exercitar meu desejo de ficar ou de ir.
" Respirar o amor, aspirando liberdade". Como cantou muito bem alguém por ai.

Não complique o que é simples

Um mestre oferece um melão a um discípulo.

- Que te parece o melão? - pergunta-lhe. - Tem bom gosto?

- Sim, sim ! Muito bom gosto! - ouve o discípulo.

O mestre faz então outra pergunta:

- O que é que tem bom gosto, o melão ou a língua?

O discípulo reflete, confunde-se e retruca:

- O sabor provém da interdependência, não só do gosto do melão e da língua, mas igualmente da interdependência da...

- Idiota! Tríplice idiota! - atalha o mestre, colérico. - Por que complicas o teu espírito? O melão é bom. Gosto se explica por esse único aspecto. A sensação é boa. É o suficiente.

Os pensamentos pessoais limitam, categorizam e complicam.


Recebi por e-mail da Marcela que foi um dos presentes que a vida me deu nos últimos tempos.
Achei pertinente neste momento de exercitar estar presente, de viver o presente. Para tentar não se deixar levar pelas teias das complicações ilusórias que criamos para nos dificultar a caminhada.
Muitas vezes é tão simples que deixamos de desfrutar por achar que  "quando a esmola é demais o santo desconfia".
A resposta pode ser tão simples como esta: 
"Gosto se explica por esse único aspecto. A sensação é boa. É o suficiente."




Namastê 

Sorrir mais; Soltar gargalhadas

A alegria é matéria comum nas minhas veias e eu sou grata por isso. Não é que eu não fique triste as vezes, fico sim, mas é apenas um mergulho para aprendizado, reflexão, ou ainda, tomada de decisão por alguma coisa que não está me fazendo bem. O corte é dolorido, mas inevitável muitas vezes.
Eu não preciso de muito para sorrir, não preciso de muito para me sentir amada, não preciso de muito para acordar e agradecer à vida, agradecer as oportunidades, agradecer ao destino pelos encontros com pessoas tão especiais.
E quer saber? Hoje mais do que nunca percebo o quanto esta energia é perceptível para as pessoas que estão a minha volta.
Desde que voltei do retiro as pessoas me dizem o quanto estou "diferente", mais bonita, mais serena. Eu não havia me dado conta da diferença exterior, foi tão natural dentro de mim esta presença constante de alegria, de bem estar, que eu mesma não havia percebido que havia me transformado por fora também.
É uma sensação de bem estar, de amor, de paixão pela vida, pelas pessoas, por mim mesma.
O ritual de cremes pela manhã virou ma sessão de carinhos na minha pele, estou adorando me acariciar todas as manhãs!
Algumas pessoas dizem que a meditação é como uma droga, vicia. Eu estou começando a acreditar, esta sensação é muito parecida com "a balinha do amor". E parece que se prolonga pelo dia inteiro.
Agora imagina alguém que passa o dia respirando este bem estar sem ter usado nenhuma droga, imagine estar consciente, absorvendo do ar, encontrando, como um cão farejador, todo vestígio de VIDA que se pode encontrar numa simples respiração. Se você conseguir imaginar, é isso.
É como se tudo ao meu redor quisesse me provar que a vida é um passeio repleto de aventuras e encantamentos. E os espinhos e obstáculos, que existem claro, são coisas com as quais eu preciso aprender.
Outro dia eu ouvi de uma pessoa que ele sentia que quando estávamos juntos a vida parecia suave e simples, que eu dou risada demais e de tudo (é verdade, eu acho graça até de piada sem graça, é que eu acho engraçado a cara de constrangimento da pessoa que contou a piada quando ninguém vê graça nela). Meu amigo disse que se sentiu contagiado por esta energia quase infantil.
Eu fiquei feliz por trazer para perto dele esta sensação, fiquei feliz por fazer alguém feliz somente com a minha presença. E não acho que seja mérito meu não, na verdade eu acho que esta sensação é nata em todos nós, quando somos crianças ela está acordada e quando crescemos esquecemos, mas ela está lá.
A minha criança acordou e está bem viva dentro de mim, pulando numa cama elástica e soltando gargalhadas, graças a Deus!


Pra que buscar recaída,
Reviver o drama
Mexer na ferida?
Por onde se engana o coração
Se encontra a saída pra vida
Tempo de ver que é maldade
Martelar as horas no chão da saudade
Embora agora contradição,
O tempo que pôs essa dor nessa conta
É quem desconta
Passa a te aponta o ponto de
Sorrir mais
Soltar gargalhadas
Deixar pra trás
O que te entristece
Tece teus ais
Rir mais
Soltar gargalhadas
Deixar pra trás
O que te entristece
Tece teus ai

Símbolos que eu gosto - Significado da Flor de Lótus


FLOR DE LÓTUS

Pelo fato de brotar e se desenvolver em águas lamacentas e turvas e ainda assim manifestar delicadeza e beleza, a flor de Lótus é o símbolo da pureza. È o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro. Também significa a vida distinta e sagrada. Ela se fecha ao anoitecer e só floresce ao amanhecer. Simboliza a completa purificação das contaminações do corpo, fala e mente, e o total desabrochar numa libertação abençoada. 
A lenda budista relata que quando o Príncipe Sidarta – que mais tarde se tornaria o Buda – tocou o solo e deu seus primeiros sete passos, sete Flores de Lótus cresceram no lugar. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela seguinte semelhança: Tal como a Flor de Lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água que a nutriram.
Do mesmo modo a mente, nascida do corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter se erguido dos fluídos turvos da paixão, ego e ignorância, e transformando o poder de sua profundidade na consciência iluminada. Assim, o sábio cresce além deste mundo e o ultrapassa.


A tradução do sânscrito para flor de lótus é Nalini, que é um nome indiano. A flor de lotus também tem um significado especial no hinduísmo, pois simboliza a pureza e beleza.. Tudo isso representa que a beleza pode emergir nas mais difíceis e obscuras circunstâncias.
A flor de Lótus é venerada na Índia e no Japão como símbolo da espiritualidade; a semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas, que são autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e suas pétalas não caem quando a flor morre, apenas secam. O conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento do Lótus de mil pétalas no topo da cabeça, como é chamada a expansão do chakra coronário.
Na Índia, a imagem da flor está relacionada à criação do universo. Repare nas gravuras indianas, os deuses costumam aparecer sentados ou em pé sobre a flor, como é o caso das representações de Ganesha, Lakshmi e Shiva.
Você também já deve ter ouvido falar da posição de Lótus na Yoga. Nesta ásana (postura) a pessoa se senta com as pernas cruzadas e entrelaçadas, mantendo a coluna ereta e as mãos pousadas sobre os joelhos.
Muitos monges e budistas em práticas meditativas imaginam flores de lótus surgindo debaixo de seus pés enquanto andam, assim estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.

O que os homens querem?

Tema interminável e recorrente nas conversas femininas: Afinal o que os homens querem?
Se eu levar em conta minha idéia de que homens e mulheres antes de tudo são seres humanos, e, sendo assim, complexos e misteriosos em seus universos individuais, eu não levaria adiante este post. No entanto, acredito que existam as primeiras camadas, aquelas que fazem de todos nós, em gênero, um tanto parecidos uns com os outros.
Eu busquei na internet algumas publicações e confesso que achei o mundo editorial um tanto machista ou feminista demais neste tema, talvez seja o óbvio, os livros precisam ser vendáveis...
O que mais me chamou a atenção foi o crescente número de agências matrimôniais na internet, serviço que é pago e em muitos casos bem pago para ajudar as pessoas a encontrar o par ideal. Adivinhem quem é que está mais disposto a pagar a conta? Os homens. Eles pagam e pagam caro para encontrar a mulher ideal.
Já as mulheres tem tentado responder a esta pergunta buscando nas prateleiras de livros de auto ajuda considerando que homens e mulheres são de planetas diferentes. É um livro atrás do outro sendo lançado e vendendo muito.
Então depois de ler alguns artigos, alguns blogs, algumas resenhas de livros sobre o assunto e, não ter encontrado nada que eu realmente gostasse do começo ao fim, eu resolvi fazer eu mesma as minhas considerações, que no fim, acabou numa coisa que qualquer um quer, até eu mesma!
1. Os homens querem uma companheira divertida e emocionante. (Eu não sou homem e também quero isso, quem não quer?)

2.Os homens querem momentos agradáveis em suas refeições com sua companheira e preferem que ela cozinhem para eles. (Eu simplesmente a-dooo-ro quando um homem cozinha para mim)

3. Os homens querem muiiito sexo, consistente, frequente e com desejo apaixonado (apaixonado não é romântico, hello). Apaixonado no sentido de toque, pegada, se sentir realmente desejado por sua companheira. Ele quer sentir sua companheira ardendo por ele. Se o cara chega em casa querendo te pegar em cima da pia, esquece a panela no fogão gata, desliga o fogo (do fogão bãh) e pia aqui vamos nós. Até aqui tudo igual para mim, eu também gosto de sexo e muito e bem caliente, melhor parar com o rumo desta prosa... ai ai. Próximo item, por favor!

4. Os homens querem o apoio e confiança das suas companheiras em seu trabalho, querem poder ter conversas relevantes  sobre a sua vida profissional. Esta dica é importante, se você está com uma pessoa e não conhece nada sobre o ramo profissional dela, por favor, se informe! Ficar boiando numa conversa com o gato é muito chato para você e para ele.

5.Os homens querem ser ouvidos e serem tratados com respeito. Isso me fez lembrar um amigo que quando chegava em casa do trabalho, enquanto a mulher fazia o jantar, ele contava para ela os problemas que ele estava passando no trabalho. Um dia eles foram numa festa da empresa e ela perguntou de um fulano de tal, era o cara que foi o pivô de uma série de problemas e havia sido demitido a meses, ou seja, ela não havia prestado atenção em nada que o marido havia contado a meses e neste momento ele se deu conta.Coisa feia!

6. Os homens querem estar com uma mulher confiante sobre seu próprio corpo, segura com sua forma física, seja ela qual for. Mas atenção, cuidar da saúde é sempre bom! Cuide de si por se amar e não somente para satisfazer seu homem!

7. Os homens precisam de um tempo com seus amigos, fazer as coisas de hominhos junto com sua tribo de hominhos. E se isso incluir ( e vai) aquela olhadinha na mulherada bonita numa mesa de bar, paciência gata, eles precisam disso. Pensa que a recíproca também é verdadeira. Não deixe de cultivar suas amizades quando se relacionar com o cara. A gente sempre precisa daquelas amigas divertidas numa mesa de bar e, sozinhas, para também poder olhar a paisagem sem culpa e constrangimento.
Por fim, acabei notando ao escrever, que somos muito parecidos. Tanto os homens quanto as mulheres querem a mesma coisa, alguém que possa acrescentar graça em nossa vida sem pesar na presença. Não parece difícil. Mas é. Acrescente ai que além de tudo, ainda você precisa ser tocado por aquela força estranha e misteriosa, aquela que faz seu coração acelerar, sua boca secar, seu estômago se contrair e gelar quando olha para um alguém...
E tem gente que ainda desperdiça isso...
Uma vez eu ouvi que os homens são como cães e mulheres como gatos, não é de forma pejorativa. Os cães são mais simples, sem dúvida, até no adestramento, os gatos mais complexos.
E no fundo, eu acredito que o que as mulheres querem está muito mais difícil de se encontrar do que os homens. Basta olhar a quantidade de mulheres interessantes que estão sozinhas, por escolha própria, talvez, por falta de uma opção interessante acho mais provável.

Encontrei uma matéria muito interessante que trata exatamente sobre isso, espero que gostem, eu amei! É da MARIA RITA KEHL para O Estadao 

Por uma questão de método, vale considerar o ponto de vista dos que, como Freud, se confessam incapazes de satisfazer esses seres ambíguos que somos nós, do sexo feminino. Os homens, talvez para se esquivar da intromissão feminina, declaram ser pessoas fáceis de contentar. Além de sexo, dedicação e carinho (mas sem exagero!) das amadas, querem respeito profissional e, claro, ganhar bem. O que mais? 90% de minha amostragem particular responde: ler o jornal inteiro no domingo, jogar conversa fora com os amigos de bar de vez em quando e ver futebol na TV sem ser ???interrompidos. Essa opção, há quem troque por uma soneca no sofá.
Parece que com esse pacote de pequenas alegrias, tudo estaria bem. Mas, atenção: as mulheres, convidadas gentilmente a não aporrinhá-los durante suas atividades favoritas, devem estar a postos quando eles solicitarem. O casamento para o homem, disse uma vez Mario Prata, significa botar uma mulher dentro de casa. E depois, sair pra rua. Só que ela precisa estar lá quando o cara voltar, de preferência sem questionar por que ele saiu em vez de se contentar com tudo o que ela tem a oferecer. Melhor fazer essa pergunta ao ex-marido da Amélia, aquela dedicada que ele abandonou em troca da outra, cheia de exigências.
Mas perguntemos também, como meu colega de coluna, Marcelo Paiva, por que tantas mulheres hoje (nem todas! só as de 40 pra cima) não querem mais se casar? Essa pergunta é simétrica àquela formulada pelo historiador da revolução francesa, Jules Michelet, aos homens que no fim do século 19 preferiam as aventuras do celibato à responsabilidade do casamento. Michelet lamentava o destino das moças pobres e remediadas que, fora da instituição do matrimônio, ficavam desprotegidas, vulneráveis, sem perspectiva de futuro.
A recusa mudou de lugar? Por que as mulheres de hoje, cumprida a etapa inicial da criação dos filhos, preferem não entrar num segundo ou terceiro casamento? Hipótese: porque não precisam mais dele. Não do homem, nem do amor: do casamento. Nem todas as que desistem de casar de novo são, como pensa Marcelo, desiludidas com o amor. As mulheres que já se casaram algumas vezes podem ter desistido do casamento porque esse existe, até hoje, para tornar confortável a vida - dos homens. Separados, eles procuram imediatamente uma esposa que substitua a primeira, enquanto elas parecem não ter pressa nenhuma de voltar ao estado civil anterior. Isso não quer dizer que tenham desistido de amar. Pode ser que estejam à procura de outras coisas, além das que o casamento proporciona. Aliás: é nessa hora, quando uma mulher não se contenta mais com o que seu homem lhe oferece, que ele a acusa de não saber o que quer.
Muitas coisas os homens podem nos dar. Amor, prazer, carinho, apoio. Aquele olhar de desejo que embeleza a mulher. E filhos, quase todas queremos os filhos. O que mais? Profissão e independência econômica ficam fora do pacote do amor. Poder, também: mas o verbo é mais instigante que o substantivo. As mulheres querem poder muitas coisas. Depois que os filhos crescem e antes que lhes tragam netos pra cuidar, o que querem as mulheres? É simples: tudo o que não puderam viver até então. Está certo: tudo, tudo não pode ser. Vá lá, quase tudo. Com vocês ou sem vocês, meus caros; quase tudo. Caberia até perguntar: por que os homens (não todos! só os de 40 pra cima) querem tão pouco?
Basta olhar à sua volta. Uma fila de cinema: 60% de mulheres, 40% de homens (os jovens talvez sejam exceção). Um concerto? 70% pra nós. Exposição de arte, idem. Metrô pra qualquer lugar, fora de horários de pico: mulheres, mulheres. Carnaval, festa-baile: olha lá elas dançando, com ou sem parceria masculina. Viagens, ecoturismo, passeatas - a lista é longa.
Por isso mesmo a mulher pode hoje dar a seu parceiro o que nenhuma geração anterior ao século 20 podia dar. Aquilo que o poeta francês Benjamin Pérec chamou de amor sublime: o amor da carne, mais o da sublimação. As três últimas gerações de mulheres, não limitadas ao espaço doméstico, são capazes de conversar sobre quase tudo com seus companheiros. Compartilhar ideias, projetos, ambições, bobagens, piadas, boemia, lutas. A vida pode ser bem boa desse jeito, e o amor, uma conversa sem-fim.
O filósofo romeno Cioran afirmou que as mulheres são as novas-ricas do mundo da cultura. Talvez por isso falemos demais. Em compensação, os maridos não são mais os nossos únicos interlocutores. 

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100320/not_imp526806,0.php

Coisas que eu ouvi

Eu gosto de jeito que você me faz sentir.
Eu gosto de sentir que eu sou melhor quando estou com você.

THE ROAD NOT TAKEN - Robert Frost



Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I could
To where it bent in the undergrowth
Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that, the passing there
Had worn them really about the same,
And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.
I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I -
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.
Há um buraco em mim...
Um buraco que geme;
Um buraco que grita;
Um buraco que suga para si qualquer vestígio de brisa, de sorriso, de sublime;
Há um buraco em mim que não se preenche;
Há um buraco em mim que a luz da música reconhece e que reconhece a luz nas pinturas de Monet;
Há um buraco em mim que acolhe a poesia como uma mãe acolhe sua cria;
Há um buraco em mim tão sedento quanto o buraco negro espacial;
Há um buraco em mim que escolhe para si a solidão em volta da filosofia;
Há um buraco em mim que dilata e comprime diante do amor;
Há um buraco em mim que inspira o sopro do mundo, mas aspira o sopro de Deus.

Uma chave girada, um botão acionado

As vezes é simples assim:
Uma sensação que não é nem choro nem sorriso, nem decepção, nem surpresa.
Simplesmente é.
Eu busco um sentir para fazer algum sentido naquele vazio onde antes nascia um sorriso ou uma lágrima e não há mais nada.
Simplesmente o vazio de alguma coisa que poderia ter sido e não foi.
O vazio do que se foi sem ao menos ter chegado.
Um adeus que não foi dito porque ficou engasgado na ausência da partida.
Simplesmente é, mesmo quando não foi o que era pra ser, ou não era.

Eu nunca quis ser Princesa

- Você é tão meiga as vezes, que quase me engana.
- Engano?
-  Que é uma princesa... Eu ainda não sei o que você é, mas está longe de ser uma princesinha cor de rosa, que precisa ser protegida, as vezes você parece uma, meiga de voz baixa, de repente...
- Eu nunca quis ser a Barbie, a Cinderela, ou a mocinha dos filmes românticos. Mas eu acho que eu posso ser meiga, sem ser a princesinha indefesa. Eu sou só uma mulher que tem consciência que posso estar de formas diferentes de um dia para o outro. Difícil achar um homem que entenda e não tome para si as oscilações de mim mesma.
- Eu não sei no que isso vai dar, mas tem sido uma aventura te conhecer, viu... 
- Conhecer qualquer pessoa é. Eu não sou diferente de ninguém, sou só eu mesma. Só não esquecer que eu posso dormir princesa e acordar... qualquer coisa. Não vai se apaixonar por aquilo que você ainda não conhece...


Sobre pessoas e suas particularidades

Pessoas - com certeza pessoas foi o grupo animal mais esquisito que Deus criou!
Não existe padrão, não existe coerência, cada um dessa espécie age e reage diferente um do outro.
Umas dizem que são os homens, outros que são as mulheres, alguns que é a idade ou a falta dela, quem sabe?
Tem mulher de 50 se comportando como se tivesse 15 anos e meninos de 21 se reprimindo como se tivessem vivido tudo, vai entender!
Eu já desisti.
Observo, isso sim.
Não existe padrão, existe alguma coisa próxima de paradgma pessoal, eu acho. Alguma coisa próxima, não igual "não é a natureza em si, mas a natureza submetida ao nosso modo peculiar de interrogá-la"
Então, natureza peculiar, particular, ou seja, cada um reage com sua própria natureza, consciência (ou inexistência dela) ou ainda, seu tabus, traumas, emoções e referências.
Agora olhe para dentro de você mesmo e tente rapidamente, catalogar os seus ... difícil, né? Para alguns eu diria impossível até, dado o estágio que se encontram.
Levaria algum tempo para conseguir ver uma parte disso, é muito grande, é um universo inteiro.
Então acaba que fica muito simples, aparentemente.
Não seria muita prepotência, audácia e arrogância, pressupor que se pode conhecer e julgar sem leviandade as atitudes e reações do outro?
Eu, sinceramente, acho que seria!
Então o que podemos levar em conta? Eu também me pergunto, pode apostar!
O que podemos "ler" no outro, que seja a verdade? E não seja apenas nosso espelho, ou apenas o reflexo de nossas expectativas e projeções? Ou traumas? Ou referencias?
Tenho tido um belo exemplar desta espécie a me espreitar a consciência, tem sido um belo exercício... Embora dolorido, as vezes, delicioso o tempo todo! Afinal, nós, os questionadores, adoramos um belo desafio.
Mas vamos lá ao que eu tenho aprendido:
Interpretação é a maior roubada que você pode se meter, não interprete. Interpretar é armadilha da mente, ardilosa que é, vai te provar por A mais B que todas as evidências só podem dar naquele resultado X.
E o X da questão é que não há resultado correto para um interpretação porque só um ser iluminado ( e quem é? Imagino que você não esteja tentando interpretar o que o Dalai Lama te falou, ou te fez) consegue isolar todas as suas referencias, traumas, inseguranças, medos, e por ai vai ( a lista é enorme) para ter uma interpretação verdadeira, isenta e honesta sobre o outro.
Grave isso, interpretar é um armadilha, não caia nela!
Ai meu Deus e o que eu faço então?
Coragem! Pergunte o que quer saber. Fale sobre o que quer falar. Abra seu coração e se liberte. Depois que você despejar seus sentimentos você ficará livre. O que o outro fará disso já é problema dele.
Eu já ouvi de algumas amigas: Ah e o meu orgulho, minha auto estima onde fica?
Orgulho é a pior ilusão que você pode carregar, não serve pra nada a não ser enmerdar (acabei de inventar isso =  encher de merda) a sua cabecinha.
E auto estima como o próprio nome diz é estima por si mesmo, não é a estima do outro por você, é a sua por você mesmo. Então meu amor, se falar de seus sentimentos e emoções alterar seu amor por si próprio, você está frágil demais para qualquer aventura, até uma ida até a padaria te causaria um problema. Não quer brincar? Então não desça para o parquinho.
Definitivamente as pessoas são malucas, imprevisíveis e sem sentido, não espere delas. Trabalhe o seu interior, aprenda a lidar com as suas emoções, a se conhecer e vá além daquele papinho de amigas no banheiro da balada, no caso das meninas.
A vida é muita curta para gente desperdiçar tempo tentando desvendar o outro. Desvendar a nós mesmo já um desafio e tanto!
E a vida é tão curta que meu arroz 7 grãos já ficou pronto, minha taça de vinho (a 3a) já acabou, eu já estou praticamente rindo à toa.
A vida é curta baby.
Chove lá fora, faz frio, mas ontem... Ontem a noite estava quente e seca.
A vida é curta demais, o tempo é cada vez mais escasso e efêmero. Tão escasso que a carne com mandioquinha já ficou pronta também.
Vou nessa, comer a melhor comida do mundo. A minha, feita com todo amor para a pessoa especial que eu sou!

Eu me identifico totalmente com ela!



Só preciso de um patrocínio para fazer a viagem, coragem, não me falta, mas verba...

Eu adoraria largar o que tenho aqui e ir atrás de algo que me maravilhasse. Coisa rara.
Em alguns momentos eu sinto este estado de se maravilhar e juro, que não queria sair mais dele. É tão fugaz, intenso!
Eu quero viver este estado, mas ele me escapa pelos dedos.
Há alguns tempos em que passo dia após dia envolvida por esta força. Ela me deixou, ou eu a deixei, não sei. Mas quero novamente esta presença. Preciso dela!
Eu tenho sede de vida, sede de sentir, sede de alguém que parecia ser, mas não era e agora não é mesmo mais.

Pablo Neruda

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...

Pensar talvez:
"Paralelos que se encontram no infinito..."
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.
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Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros, ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu a quis, e às vezes ela também me quis...
Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
A beijei tantas vezes debaixo o céu infinito.
Ela me quis, às vezes eu também a queria.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Que importa que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
Minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Como para aproximá-la meu olhar a procura.
Meu coração a procura, e ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquear as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a quero, é verdade, mas quanto a quis.
Minha voz procurava o vento para tocar o seu ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Já não a quero, é verdade, mas talvez a quero.

É tão curto o amor, e é tão longe o esquecimento.
Porque em noites como esta eu a tive entre os meus braços,
minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Ainda que esta seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.
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Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.
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Amo el amor que se reparte
en besos, lecho y pan.
Amor que puede ser eterno
y puede ser fugaz.
Amor que quiere libertarse
para volver amar.
Amor divinizado que se acerca
Amor divinizado que se va.)

Uma declaração de amor!



Desde esse momento estávamos juntos a qualquer hora. Há tanto tempo precisávamos de um amigo que nada havia que não confiássemos um ao outro. Chegamos a um ponto de amizade que não podíamos mais guardar um pensamento: um telefonava logo ao outro, marcando encontro imediato. Depois da conversa, sentíamo-nos tão contentes como se nos tivéssemos presenteado a nós mesmos. Esse estado de comunicação contínua chegou a tal exaltação que, no dia em que nada tínhamos a nos confiar, procurávamos com alguma aflição um assunto. Só que o assunto havia de ser grave, pois em qualquer um não caberia a veemência de uma sinceridade pela primeira vez experimentada.
... ... ...
Depois de tudo pronto — eis-nos dentro de casa, de braços abanando, mudos, cheios apenas de amizade.
Queríamos tanto salvar o outro. Amizade é matéria de salvação.
Mas todos os problemas já tinham sido tocados, todas as possibilidades estudadas. Tínhamos apenas essa coisa que havíamos procurado sedentos até então e enfim encontrado: uma amizade sincera. Único modo, sabíamos, e com que amargor sabíamos, de sair da solidão que um espírito tem no corpo.
Mas como se nos revelava sintética a amizade. Como se quiséssemos espalhar em longo discurso um truísmo que uma palavra esgotaria. Nossa amizade era tão insolúvel como a soma de dois números: inútil querer desenvolver para mais de um momento a certeza de que dois e três são cinco.
("Felicidade Clandestina", 1998) Clarice Lispector

i like my body when it is with your - ee cumming

i like my body when it is with your

i like my body when it is with your
body. It is so quite new a thing.
Muscles better and nerves more.
i like your body. i like what it does,
i like its hows. i like to feel the spine
of your body and its bones, and the trembling
-firm-smooth ness and which i will
again and again and again
kiss, i like kissing this and that of you,
i like, slowly stroking the, shocking fuzz
of your electric fur, and what-is-it comes
over parting flesh … And eyes big love-crumbs,

and possibly i like the thrill

of under me you so quite new

- ee cummings

Como uma bolha de sabão

Já faz algum tempo que ando a procurar um novo caminho. Eu tenho sede por tantas coisas...
Minha mente tem desejos de saber dos mistérios da vida, talvez uma forma de se encontrar com a minha alma, que já sabe deles há muito e muito tempo. Este encontro é que é difícil, parece que estamos sempre um passo atrás uma da outra.
A busca pelo o que é divino, sagrado, sábio, no fim é a busca pelo amor em todas as coisas.
Saber não torna as coisas mais fáceis, somente o sentir é que faz sentido, o sentir é o saber profundo, eterno, infinito.
A presença da minha humanidade me acompanha em cada passo, como uma sombra a me lembrar que buscar a luz não me fará livre de todas as agruras de ser humano, de ser carne, osso e sangue. E como corre o sangue em minhas veias, também correm em mim os desejos, os anseios, as projeções e expectativas.
Minhas ilusões, de todas as horas, ficam como esferas transparentes em minha frente, rodopiando e tirando minha atenção do que realmente importa. A forma que o ego encontra de nos distrair da verdade.
Se num ímpeto de coragem tocarmos a esfera, ela desaparecerá, como uma bolha de sabão que foi exatamente o que ela nunca deixou de ser, tão frágil e fascinante como uma bolha de sabão colorida.
Seria mais simples se fosse tão tranqüilo fazer este movimento.
Estamos, muitas vezes, tão apegados em emoções que sobem em ondas quentes e frias dentro de nós, hora queimando tudo por dentro, hora congelando e refrescando nosso universo interno, que é difícil perceber a libertação tão perto.
Somos tão apegados as sensações que gritam, gemem e uivam dentro de nós:
 “VOCÊ ESTÁ VIVA E TEM SANGUE NESTAS VEIAS!”


Microconto

Ele estava aflito, queria encontra-la logo, não conseguia esquecer aquele perfume!
Ela estava tranquilamente sentada em sua sala assistindo a novela das oito.
O telefone tocou. O coração dele deu um espirro e ela disse que estava cansada, não poderia encontra-lo.
Ele foi para a cama, sem a menor vontade de dormir. E ela se trocou, se maquiou e se perfumou com aquele perfume, hora de trabalhar.

Pensamento escatológico

Eu não consigo admirar uma pessoa que atolada na merda não se move de fato. Dá uma mexedinha aqui, outra ali só para se acomodar no quentinho, muda o nome para bosta ou cocô para se enganar que mudou alguma coisa, mas no fundo está de merda até o pescoço.
No fim é aquilo de sempre: Quem planta merda, colhe bosta!
E não é revolta não, é só constatação mesmo.
No fundo cada um tem somente o que merece, nada a mais, nada a menos, somente o que merece. Mas tem gente que gosta mesmo é do quentinho da merda, então fique a vontade.
Deus me livre de gente assim!

É uma questão de olhar e ver!

Você pode passar pelo caminho e não ver as flores, mas você não pode ver as flores se não passar pelo caminho!

Meu lugar, meu momento, meu movimento, meu silêncio

Você pode ver além da cerca, mas precisa passar por ela para tocar no que vê!

Não basta saber que existe, tem que aprender a sentir e ser parte disto!

Acordei sorrindo e estou indo dormir com este sorriso!

Pessoas e seus universos

Existem pessoas que possuem um universo tão acolhedor que se torna difícil não se sentir a vontade, sentar, tirar os sapatos e apreciar a vista.
Eu queria que o meu fosse assim, mas de fato, não o é. Talvez a vista seja bela, mas entrar, não é coisa das mais fáceis.
Existem universos tão familiares que é impossível não se sentir parte. É como se você sempre tivesse passeado por ali, só não sabia.
É bom se sentir parte de alguma coisa, não é essencial, mas acaricia. É uma sensação boa.
É bom estar consciente. É bom, é muito bom estar aqui, estar presenciando cada novo movimento se formando ao meu redor.
E é maravilhoso poder observar pelas frestas o que está na essência de tudo, o que se produz e o que já vem pronto.
E ainda, sentir, nem que seja de leve, porque é tão bom estar aqui e desfrutar desses encontros.
Eu estou entusiasmada!