Um casal de amigos, que, solteiros ao mesmo tempo, resolveram tentar se relacionar como namorados. Resolveram experimentar, tiveram coragem, afinal isso poderia (será?) colocar a amizade dos dois em risco. Esta deliciosa aventura foi contada diariamente no blog do casal, e eles contam tudo de uma maneira divertida e inteligente:
1. Iremos nos ver todos os dias durante 40 dias.2. Sairemos juntos pelo menos três vezes por semana.
3. Iremos a consulta de terapia de casal uma vez por semana.
4. Iremos em uma viagem de fim de semana juntos.
5. Iremos preencher um questionário diário e documentar tudo.
6. Não vamos ver, sair, ligar ou fazer sexo com mais ninguém.
Acessem para conhecer a história completa: http://fortydaysofdating.com/#sthash.NGlWOesA.dpuf
Para mim o que ficou desta história foi uma reflexão sobre relacionamentos, medos, amor e amizade.
Todos nós temos medo, até mesmo os românticos incorrigíveis, eles que se entregam depois de uma decepção, como se nunca tivessem caído. Até mesmo eles sofrem antes mesmo do sofrimento chegar. Isso é medo.
Aquilo que paralisa, que estanca, até aquilo que se acomoda, para mim tudo isso é medo.
Outro dia ouvi uma coisa que me deixou encucada um tempão:
"As pessoas acham que a paz é estabilidade, mas a paz verdadeira é movimento, pois se a paz está dentro de você o que acontece fora não a modifica, isto é a paz verdadeira."
Uma linda declaração de amor pode estar enrustida por trás de medos, mas não cabe a ninguém, além do próprio ser, desvendar estes olhos, este coração.
O que acontece as vezes é que a outra parte se sente responsável pela função de "abrir os olhos" do outro. É um engano. Ninguém abre os olhos de ninguém, ninguém resolve a vida de ninguém, ninguém salva ninguém. Toda vez que nos arriscamos tentando salvar o outro, é na verdade, uma tentativa frustrada de salvarmos a nós mesmo.
Estamos na verdade, fazendo o outro de espelho dos nossos próprios conflitos, que talvez nem sejam os mesmos, mas nos lembram bem de perto dos nossos.
Eu já fui ( ou sou) uma salvadora psicótica auto destrutiva, espero que esteja curada, ainda não me pus a prova. Estou em tratamento já faz algum tempo.
As vezes a única coisa que alguém tem para nos dar é o que sobrou dela depois de um grande sofrimento, embora ainda esta pessoa não saiba o que sobrou, porque ainda está em transformação, você tem toda a possibilidade de saber se aquilo que lhe é oferecido é o bastante para você. Não é porque estão te oferecendo que vai servir para você. Talvez o que tenha que ficar seja somente a alegria do gesto e ambos devam seguir em frente. Cada história é uma história.
Pode acontecer de uma história de amor ser contada pelo trajeto e não pelo final. Quem sabe?
Minha prática para o amor é dizer o que eu sinto sempre, é viver o que eu tenho disposição para viver, é não ter medo, mas se tiver, não me deixar paralisar por ele.
certa vez ouvi uma coisa que ficou impressa no meu coração:
"NUNCA DEIXE DE FAZER QUALQUER COISA POR MEDO!"
Desde então eu investigo com honestidade os meus motivos.
Para ser feliz é preciso coragem!
Mas eu vejo o amor nas entrelinhas, uma pena que não é todo mundo que consegue ver, mas eu não posso fazer nada sobre isso, apenas meus olhos e meu coração são responsabilidade minha.
" Talvez eu seja apenas um menino assustado que não consegue trazer o homem á tona. Seja o que for, eu sei que ela merece muito mais. Ela não merece alguém que não tem certeza sobre ela."Você vê amor nesta frase?
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