Despedir-se porque se tem ir, de corpo, a outro lugar é menos dolorido, ao menos me parece ser, agora.
Despedida doida é de corpo perto, você não está indo a lugar algum, não fisicamente, você simplesmente precisa ir para longe.
A distância passa a ser questão de sobrevivência, de restabelecimento de si.
Sobrevivência porque este lugar onde se deixou chegar já não é saudável, já deixou cicatrizes para uma vida toda, já não produz o o antídoto para as consequencias do veneno que se ingeriu, como um porre que produziu uma ressaca que não passa mais.
A Marisa Monte me pegou assim hoje.
"Uma vez eu tive uma ilusão e não soube o que fazer, não soube o que fazer com ela, não soube o que fazer e ela se foi...
É a ilusão de que volte o que me faça feliz, faça viver"
Não soube o que fazer e ela se foi"
Era uma ilusão, não tinha como não ir...
A lição aqui é a única coisa que resta e que conforta.
Desilusão dói, mas é uma armadilha que você mesma arma para você mesma cair. É sua criação, sua responsabilidade e sua projeção. Não tem nada a ver com o outro. O outro é só um personagem que você criou para reforçar sua fantasia.
O antídoto só você mesma é que pode encontrar.
Não há nada que resista ao tempo, a transitoriedade e a roda da vida, nada.
Como me escreveu certa vez, um amigo muito querido e especial." A vida é efêmera, não vale a pena se apegar aos instantes."
Agora a tristeza é inevitável como a sua permanência de sempre, Moacir Scliar.
A vida é efêmera ... vale a pena aproveitar cada instante. bjs guria.
ResponderExcluirQue assim seja.
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