Quando perdemos? Quando ganhamos? Quando possuímos?
Hoje encontrei alguns sinais no Jardim de Lótus.
A perda é uma coisa muito dolorida de se lidar, mas se você pensar que não passa de uma grande ilusão, pode te ajudar a digerir a dor.
Quando amamos alguém nos iludimos com a posse e é isso é que causa a dor.
Muitas vezes o que nos trás para perto da pessoa que amamos são as sensações e emoções que ela, supostamente, nos provoca.
Se você pensar que somos todos livres e, como tal, podemos ir e vir a qualquer tempo, a ilusão da posse se esvai.
Se nos iludimos com aquilo que nos provoca a sensação, logo a sensação também é uma ilusão e mais ainda, a ideia de que aquela pessoa é nossa, é uma miragem, logo se desfaz e não satisfaz.
Se a imagem da pessoa é uma idealização de felicidade, tudo que é idealizado não é real, se não é real não é verdadeiro, se não é verdadeiro é ilusão, se é ilusão é temporário, logo se acaba, mas dói quando se vai.
Depositar a sua capacidade de sentir em alguém, por si só, já é uma grande ilusão. A capacidade de sentir é sua, não é do outro, não é da responsabilidade dele.
Quando não se é verdadeiro, é um equívoco. Se você se apaixonar por um equívoco, a ilusão é sua.
Por outro lado quando rejeitamos o equívoco, não é o outro em verdade, é a farsa, e a farsa merece ser rejeitada, mais cedo ou mais tarde ela o é, naturalmente.
O que acontece muitas vezes é que o outro acredita realmente que é o equívoco, prefere não ver a verdade, e passa a reagir a rejeição tentando provar que a farsa é a verdade, mas não é. Na sua dor de rejeitado não percebe que o que foi rejeitado foi o equívoco e não a sua essência, que é a verdade. Faz da sua dor de rejeição a desculpa perfeita para continuar sendo equívoco e continua perdido em sua própria ilusão e faz dela a prisão de sua alma.
Se a perda é ilusão porque aquilo nunca foi algo real, verdadeiro, então não há perda. Não se perde aquilo que nunca foi real, era apenas a ilusão da miragem, o oásis no deserto que só confunde e não mata a sede.
A perda não existe, o que existe é o seu enorme vazio, vazio da alma, vazio da mentira, do engano, a perda é só uma ilusão.
O amor está na verdade, na verdade da alma. Se a verdade do outro está embaixo de tantas cascas, de tantas ilusões, não é responsabilidade sua encontrá-la, é dele mesmo. Ninguém salva ninguém.
O desejo de se desbravar é de cada um, por si.
Você quer massagear o ego ou quer a verdade?
Responder esta pergunta requer atenção, cuidado e alguma consciência, mas honestamente, é somente através dela que se encontra o amor de verdade, a felicidade plena e real.
Eu acho que vale a pena!
Pensamentos inteligentes e úteis.
ResponderExcluirAlias, essa coisa de projeção sobre o outro sempre acontece no início (primeiros 6 meses pelo menos) dos relacionamentos.
A gente não conhece a pessoa e preenche as lacunas da maneira que acha melhor ...
Depois vai conhecendo a pessoa e acha que ela "mudou".
Recorrente ...
Amiga, o ser humano 'e vaidoso e, na sua grande maioria, egocentrico! Isso sem falar dos traumas causados por diversos motivos.... carencias de toda ordem... Estou me referindo apenas ao individuo - coloque-o em sociedade e a desordem 'e geral!
ResponderExcluirFalta equilibrio!
Achar o seu eixo e respeitar os outros. Aceitar as, ao que nossos olhos e coracao podem achar, deficiencias dos outros. Aceitar as diferencas fisicas, emocionais culturais e economicas!
Conseguir atingir a essencia do ser, reconhecer e admitir as muitas qualidades e louvar as diferencas.
H'a muito o que aprender neste plano de energias tao impares! Ninguem 'e de ninguem - somos energia e interagimos com a Natureza
Vamos baixar as espectativas e voltar ao primitivo onde tudo 'e o que deve ser! Nada de tentar enganar sentimentos - Sem artificios.
Beijo Grande