Bicho homem parte II - Todos nós

Hoje eu li um trecho de um livro do Dalai-Lama onde ele diz que; muito tem se falado sobre o ser humano, mas pouco se investiga realmente, e se, pararmos para analisar o que é o ser humano, não conseguimos descobrir.
Depois de ler isso, senti uma paz muito grande. Se ele, o Dalai-Lama, afirma que não conseguimos descobrir o que é o ser humano, quem sou eu para me sentir intrigada com este ser?
Este livro é daqueles que eu leio em doses homeopáticas, é curioso até, porque quando eu abro para continuar a leitura, geralmente é uma parte relevante para minhas viagens mentais.
Outra coisa que ele diz neste livro, que todos nós deveríamos gastar mais tempo olhando para nosso interior, um olhar mais profundo para dentro, nos voltar mais para nosso potencial interior, porque não estamos fazendo o bastante aqui.
Para mim significa que podemos ser infinitamente melhores do que somos hoje.
Melhorar a cada dia como ser humano deveria ser um compromisso nosso inquebrável, mas esquecemos disso o tempo todo. Qualquer coisa dispersa nossa atenção para fora de nós mesmos. O que será que tem lá dentro que nos negamos a enxergar? Ou será que é o tempo? Ou aquele programinha da TV que não dá para perder? Ou simplesmente a inércia? Preguiça?
Essa força que nos deixa estáticos, reagindo aos acontecimentos da vida, com o mínimo de esforço, sem qualquer reflexão.
A vida passa tão depressa, não dá para deixar pra lá e ir levando simplesmente.
Eu quero sentir que estou fazendo o bastante, por mim, pela vida, por este mundo, e por aqueles que estão ao meu redor.
Eu quero ser melhor hoje do que fui ontem, pelo menos eu irei tentar.

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