Desapego
"Desapego - Onde há desapego existe a habilidade para soltar. Há também amor e a capacidade de dar aos outros a oportunidade de serem eles mesmos. Minha própria atitude não exerce influencia. Assim os outros têm a chance de se expressar facilmente e naturalmente. Quando sou desapegado também sou amoroso. Com felicidade interior assisto tudo que a vida traz para a vida de cada um. Eu consigo ver as possibilidades internas que cada um tem para se tornar autoconfiante. O verdadeiro desapego dá uma chance aos outros de crescer." Brahma Kumaris
A integridade nossa de cada dia
Relativismo sobre integridade não existe. Integridade é uma daquelas coisas que se é ou não se é.
Um coração íntegro não pode ser corrompido.
É urgente que nos compreendamos, é urgente que saibamos quem somos em toda a nossa complexidade, porque há no coração de cada um de nós, algo tão honesto e íntegro que jamais, mesmo em meio a toda confusão e a todo caos, ainda se mantém inteiro, íntegro, honesto.
É urgente que tenhamos a coragem de olhar para nós mesmos com toda a honestidade e saibamos o que realmente nos habita.
Por todas as relações, que sejam conectadas a partir deste lugar, que não oferece garantias, mas que é permeado pela verdade.
Que assim seja!
OBS: Se você terminou de ler isso e ficou se perguntando o que é ser íntegro nas suas relações, a começar por aquela que você tem com você mesmo... é urgente encontrar um terapeuta e buscar a sua verdade. Se não aconteceu ainda é porque você precisa de ajuda.
Não dá para ser íntegro se você não se conhecer. E só você pode dar este passo.
As facilidades e ferramentas estão por toda parte, mas você precisa querer, e além de querer, não desistir porque nem sempre é gostoso.
Boa sorte.
Uma viagem para contar, retiro nos Andes
A viagem que se faz para dentro de nós mesmos é uma viagem imprevisível e, invariavelmente, carrega dor e delícia. Ela pode se intensificar mil vezes se você estiver cercado pelo vazio, pelo nada, pelo silêncio.
Há muito tempo eu vinha namorando a ideia de fazer um retiro na Cordilheira dos Andes.
A minha amiga e orientadora espiritual já foi doze vezes e dessa vez me disse que já estava na hora de eu me proporcionar essa experiência. Ela é uma pessoa muito especial, que eu tenho a honra de conviver, de ouvir, e principalmente me relacionar. Ela não acredita em outra forma de expansão de consciência e desenvolvimento espiritual que não seja pela experiência direta. Eu concordo plenamente.
As palavras e o entendimento cognitivo podem ensinar, trazer conhecimento, referências, sem dúvida alguma, mas a sabedoria eu só acredito através da experiência direta, seja física ou metafísica.
Práticas na natureza selvagem são as melhores e mais fortes, para mim.
Experiências na natureza são incrivelmente intensas, isso eu posso atestar de corpo e alma, pois a natureza em mim tem um efeito um tanto difícil de explicar. Na natureza eu me restauro, me fortaleço, lembro quem eu sou, me aproprio dos meus talentos, de minha sabedoria interior e desconecto de todo o resto.
Eu tenho a sorte de ter um companheiro que embarca nas minhas missões e loucuras. Eu jamais poderia ir se ele não me apoiasse, afinal foram mais de sete mil kilometros, muita estrada, muito deserto, muita Argentina... muitos povoadinhos, estradas de terra, frio, altitude, banhos frios no frio... Porém, também tivemos muita conversa boa, risadas, música, paisagens maravilhosas, animais que nunca haviamos visto antes, mais risadas, papos sérios e caretas (várias) Puxa vida, foi a melhor viagem da minha vida. Se você quer saber se está com a pessoa certa, caia numa estrada sem fim com ela, vá para lugares onde não haja distrações, sem TV, sem celular, sem pessoas, é sua prova das provas, se o tédio não destruir sua ilusão, significa algo, algo muito bom aconteceu neste encontro.
O céu que vimos no deserto, certamente não veremos em outro lugar, aquele escuro da noite mostra mais estrelas no céu, bem mais estrelas, mais planetas, mais constelações e durante o dia o azul mais lindo que já vi.
Não havia casas, não havia pessoas, não havia antenas, eletricidade, celular, apenas a vida pulsando diante de nós, naquele escuro, naquele silêncio, naquele nada que é tudo.
Saimos de casa no dia 13 de abril e retornamos em 05 de maio com o coração pleno, com muita coisa para integrar, toda a experiência para assimilar...
Logo mais fará dois meses que voltamos e eu ainda estou integrando tudo aquilo que aconteceu lá.
Difícil contar, difícil colocar em palavras tudo que eu senti... eu estou tentando hoje, mas percebo o quanto é difícil...
Ainda me emociono muito ao lembrar.
Estivemos a 4.700 de altitude, isso altera a mente. É uma coisa que recomendo para qualquer pessoa, vá para a altura, se aventure, você terá outra percepção do seu corpo, outro entendimento sobre o funcionamento de sua mente e do quão vulneráveis são os impulsos que a movimentam.
Em alguns momentos eu não conseguia andar, outros não conseguia falar, andar e falar ao mesmo tempo então... nem pensar!
Hoje eu posso entender porque é tão comum ouvir que os religiosos vão para o monte ou para a montanha para orar, meditar, rezar. Que falam com Deus lá no alto.
Realmente nas alturas é mais fácil se conectar com o Divino que há em toda a parte. Isso não significa que somente está lá, de jeito algum, o Divino está em toda a parte. É mais fácil porque estamos mais disponíveis, porque o silêncio e a beleza da natureza são facilitadores, e principalmente porque nós mesmos estamos presentes em nós mesmos, não estamos distraídos.
Você pode chamar de Deus, de Tupã, de Grande Espírito, de Buda, de Krishna, pode chamar do que você quiser, o nome não importa. O que importa, no meu ponto de vida é que você sinta a presença Divina durante todo o tempo entre o abrir e o fechar dos olhos em todos os dias.
E, além disso, confie nesta Inteligência Superior, ela está ai, está aqui e por toda parte, ela está sempre presente.
Há muito tempo eu vinha namorando a ideia de fazer um retiro na Cordilheira dos Andes.
A minha amiga e orientadora espiritual já foi doze vezes e dessa vez me disse que já estava na hora de eu me proporcionar essa experiência. Ela é uma pessoa muito especial, que eu tenho a honra de conviver, de ouvir, e principalmente me relacionar. Ela não acredita em outra forma de expansão de consciência e desenvolvimento espiritual que não seja pela experiência direta. Eu concordo plenamente.
As palavras e o entendimento cognitivo podem ensinar, trazer conhecimento, referências, sem dúvida alguma, mas a sabedoria eu só acredito através da experiência direta, seja física ou metafísica.
Práticas na natureza selvagem são as melhores e mais fortes, para mim.
Experiências na natureza são incrivelmente intensas, isso eu posso atestar de corpo e alma, pois a natureza em mim tem um efeito um tanto difícil de explicar. Na natureza eu me restauro, me fortaleço, lembro quem eu sou, me aproprio dos meus talentos, de minha sabedoria interior e desconecto de todo o resto.
Eu tenho a sorte de ter um companheiro que embarca nas minhas missões e loucuras. Eu jamais poderia ir se ele não me apoiasse, afinal foram mais de sete mil kilometros, muita estrada, muito deserto, muita Argentina... muitos povoadinhos, estradas de terra, frio, altitude, banhos frios no frio... Porém, também tivemos muita conversa boa, risadas, música, paisagens maravilhosas, animais que nunca haviamos visto antes, mais risadas, papos sérios e caretas (várias) Puxa vida, foi a melhor viagem da minha vida. Se você quer saber se está com a pessoa certa, caia numa estrada sem fim com ela, vá para lugares onde não haja distrações, sem TV, sem celular, sem pessoas, é sua prova das provas, se o tédio não destruir sua ilusão, significa algo, algo muito bom aconteceu neste encontro.
O céu que vimos no deserto, certamente não veremos em outro lugar, aquele escuro da noite mostra mais estrelas no céu, bem mais estrelas, mais planetas, mais constelações e durante o dia o azul mais lindo que já vi.
Não havia casas, não havia pessoas, não havia antenas, eletricidade, celular, apenas a vida pulsando diante de nós, naquele escuro, naquele silêncio, naquele nada que é tudo.
Saimos de casa no dia 13 de abril e retornamos em 05 de maio com o coração pleno, com muita coisa para integrar, toda a experiência para assimilar...
Logo mais fará dois meses que voltamos e eu ainda estou integrando tudo aquilo que aconteceu lá.
Difícil contar, difícil colocar em palavras tudo que eu senti... eu estou tentando hoje, mas percebo o quanto é difícil...
Ainda me emociono muito ao lembrar.
Estivemos a 4.700 de altitude, isso altera a mente. É uma coisa que recomendo para qualquer pessoa, vá para a altura, se aventure, você terá outra percepção do seu corpo, outro entendimento sobre o funcionamento de sua mente e do quão vulneráveis são os impulsos que a movimentam.
Em alguns momentos eu não conseguia andar, outros não conseguia falar, andar e falar ao mesmo tempo então... nem pensar!
Hoje eu posso entender porque é tão comum ouvir que os religiosos vão para o monte ou para a montanha para orar, meditar, rezar. Que falam com Deus lá no alto.
Realmente nas alturas é mais fácil se conectar com o Divino que há em toda a parte. Isso não significa que somente está lá, de jeito algum, o Divino está em toda a parte. É mais fácil porque estamos mais disponíveis, porque o silêncio e a beleza da natureza são facilitadores, e principalmente porque nós mesmos estamos presentes em nós mesmos, não estamos distraídos.
Você pode chamar de Deus, de Tupã, de Grande Espírito, de Buda, de Krishna, pode chamar do que você quiser, o nome não importa. O que importa, no meu ponto de vida é que você sinta a presença Divina durante todo o tempo entre o abrir e o fechar dos olhos em todos os dias.
E, além disso, confie nesta Inteligência Superior, ela está ai, está aqui e por toda parte, ela está sempre presente.
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