Toronto é uma grande cidade, grande realmente. Não dá para sair andando sem destino, mas dá para fazer passeios utilizando metrô, onibus, bicicleta (que tem para alugar, agora que é verão) basta se programar o mínimo possível utilizando o mapa da cidade.
Eu estou passeando de carro, a Taty, amiga que me hospeda, está de guia, além de sua amiga Cris, que já foi guia aqui, ou seja, estou super bem assessorada e acompanhada por elas.
Toronto significa ponto de encontro de pessoas em uma língua nativa. Isso comprova que a energia do nome tem poder de atração. Aqui se encontra gente do mundo todo, desde chineses até portugueses, paquistaneses, indianos, coreanos, entre outros. Existem bairros concentrados para as outras nacionalidades, é um país que recebe bem os estrangeiros e oferece algum cantinho onde a pessoa irá se sentir em casa, quando sentir saudade de sua terra natal.
A China Town daqui sem dúvida é um pedaço da China, até os letreiros são em chinês. E assim me disseram que são os bairros, indianos, portugueses, gregos, que talvez, eu consiga visitar.
O que mais me impressiona aqui é a educação das pessoas, principalmente no trânsito. As pessoas te dão passagem sorrindo, quando o farol (semáforo) está vermelho se você estiver na ultima faixa, pode virar a direita, desde que espere os pedestres passarem, e ninguém buzina ou grita com você por isso. Existe um respeito mútuo entre as pessoas que é de dar inveja.
Aqui sua palavra tem valor. Um papel escrito a mão e assinado por você tem o mesmo valor do que um contrato em cartório no Brasil, é aceito numa corte para resolver qualquer problema.
Não existem radares aqui, tentaram colocar, mas a população reclamou e isso não foi para frente. A razão é simples, quem é responsável pela infração é o motorista e não o dono do carro e aqui pontuação na carteira e multa é levado muito a sério, um pontinho na habilitação pode fazer seu seguro dobrar de valor, os cidadãos sentiram-se prejudicados pela implantação de radares, reagiram e o governo desistiu.
Para se ter uma idéia da seriedade da pontuação e das multas, se você recorrer de uma multa é um juiz quem decide se aceita ou não sua justificativa, e ele pode cobrar a multa e retirar os pontos, cobrar os dois, ou retirar tudo.
O seguro do veículo não é opcional, nenhum carro sai de uma loja sem estar segurado, aqui o seguro é do governo e você é obrigado a ter. Se não fosse, ninguém o pagaria porque parece desnecessário realmente.
Outra coisa que é do governo, é a loja onde se vendem bebidas e cigarros, aqui não se compram em mercearias e supermercados como é no Brasil, e somente maior de idade pode comprar, se você for pego comprando para um menor você vai preso. Aliás beber bebida alcoólica na rua também é crime.
Eu não tenho fumado, desde que sai de São Paulo eu não coloco um cigarro na boca. Não vi ninguém fumando aqui, mas ainda não fui a bares. Os bares fecham à uma e meia da madrugada sem direito a atraso, neste horário as luzes são acesas e as bebidas recolhidas, mesmo que você tenha dado um único gole na sua cerveja ela é retirada de suas mãos.
Meu final de semana começa amanhã com direito a balada, Quebec, Montreal e Ottawa.
Vamos ver o que me espera!
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