Entre a correria constante do trabalho, as idas e vindas dos relacionamentos, amigos, livros, janelas para o respirar da alma, eis me aqui.
Apesar da vida boa da solitude, este friozinho que anda fazendo em São Paulo anda me inspirando a namorar.
Não tenho problemas em me confessar, não vejo problema algum em querer um cobertor fixo de orelha. Na verdade a coisa que mais me assusta ultimamente é a carencia desmedida das pessoas. Eu não tenho estrutura para lidar com isso.
Não consigo nem ter uma planta em casa porque esqueço de regar, imagine estar com alguém que NECESSITA de minha atenção constante para ser feliz?!
Então, minha dosagem de carência é uma vez por semana, durante a TPM, as outras três semanas do mês a vida corre na normalidade.Só tenho tolerãncia ara aguentar uma semana de outro ser. Assim pelo menos, nós empatamos o jogo, alguém me aguenta e eu aguento alguém, uma semana.
Pois é, descobrir que os homens estão carentes tanto quanto as mulheres, me fez perder um pouco a fé num relacionamento saudável.
Talvez a diferença entre elas e eles é a profundidade e o apego. A mulherada merguuulha na coisa e eles deixam ali na superfície.
Eu estou um pouco cansada de cantar Tribalistas e dentro de mim um sussurro começa a acordar.
Adoraria que a vida me surpreendesse! Lucidez e maturidade emocional não deveria ser tão difícil assim de se encontrar, né?
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