Não consigo dormir, vinho.
Há um silêncio perturbador a me rondar pelas esquinas. Estou caminhando e percebo a espreita um olhar.
É o silêncio me vigiando.
Olhar parado. Caminho. Não há brisa.
Há uma beleza misteriosa entre o medo e a ousadia.
Procuro o vento.
Ninguém vê. Ninguém ouve.
Há um silêncio insistente quebrando tudo.
Não consigo dormir, vinho.
Há uma curva na garganta.
Nenhuma brisa.
Procuro o vento que dissipa as nuves.
O sol se foi já faz tempo.
Por trás desse mistério um grito de saudade.
Saudade do que não tive e nem conheci.
Beleza triste. Caminho.
Ao meu lado o desassossego .
Há um silêncio insistente quebrando tudo.
Há uma beleza triste neste caminho.
uau ...
ResponderExcluirGostei muito do belo atrevimento em quebrar esse silêncio, essa falta de vento, essa curva na graganta.
ResponderExcluirTanta pausa e ponto é "uma beleza misteriosa entre o medo e a ousadia."
De literatura.
De silêncio.
De assunto.
Pode mais espaço, mais respiro na imagem.
Atreva a "tristeza" desse belo caminho.