As vezes o que se quer está a uma certa distancia e o que se tem é o possível, o prudente.
O desejo muitas vezes é traiçoeiro e manipulador, alucina, encanta, mobiliza para o devaneio ou paralisa.
A voz que vem de dentro, onda fria que apazigua, que serena este anseio, a razão, o óbvio, o concreto.
Conhecer a si também é isso, chamar para fora a outra e guardar aquela.
Só guardar e, as vezes.
Enquanto isso a garota levada, à espreita, sorri.
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