Conversando outro dia com um amigo, constatamos que as conversas de alcova são as melhores entre um casal.
Talvez pela nudez do corpo, a mente deixe que alma caminhe nua pelas idéias e formulações.
Verdade ou não, foi assim que já conheci de verdade alguns pelos quais me apaixonei e alguns que abandonei no meio do caminho. Nú, pude ver que não era o oito e nem o oitenta que aparentemente tentava convencer.
A nudez me atrai, mas também me repele.
Talvez eu também, nua, mude minha percepção do outro, que travestido pela aparência tenha me convencido.
Pensando nisso, saiu isso...
Brincadeira de criança.
Nú eu te vi;
Tão frágil e inseguro;
Tão pequeno e imaturo;
Nú eu te vi;
Tão cheio de si;
Não notou que a grandeza era na verdade uma ilusão;
Nú eu te vi;
Grande era seu medo, não sua paixão;
Nú eu te vi;
E vi seu medo; sua meninice;
Nú eu te vi;
Tão perdido quanto um morcego a luz do dia;
Nú eu te vi;
Era todo desespero e sorria;
Não sabia, não sabia completamente, o que queria;
Nú eu te vi;
E não tive receio de ir;
Quando eu te vi nú;
Já era tarde demais e ainda era dia!
Nota importante: Eu e o meu amigo estávamos vestidos saboreando uma bela safra de vinho quando tivemos esta conversa!
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